No He Reblato (tradução)

Original


Que Pasa

Compositor: Que Pasa!

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Dos altos picos onde estou tocoando o céu
Até os fundos vales, chorando ao nível do solo
Grito no gelo e no deserto vazio
Sopro na brisa que te empurra pela manhã
Sou essa voz que abre sua mente de par em par
Ainda que geralmente não reconheçam meu uso
Antes primeiro, por que hoje sou o último?
Eu era a palavra viva no seu foro

Não deixem morrer a minha voz, rebelem-se todos
Que o relógio não pare nestes tempos cruéis
Que dos pequenos pedaços se faça uma foz
Como flores de arroz em milhares de buracos

Regue-as, cuide delas

Crescendo fortes, depois recolha-as
Este é o paço que começa a envestida
Já posso dormir de noite novamente, sara-se a ferida

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Dizem que sou inventada
Que nenhuma linha escrita é real, apenas uma língua imaginada
Talvez sejam fantasmas os que fazem essa sonata
Ou talvez eu tenha sido ocultada, desnudada e esfolada

Quem é que ri ao ouvi-la?
Quem é que luta para concervá-la?
Defender não é obrigá-los a falá-la
Mas defender não é sufocar até matá-la
Olhe essa magia, verso a verso ruge
Quando a plebe chega, está cheia de raiva
Mensagem nebulosa, juntos fazemos memória
Empurrando para frente a retidão da história

Levantem as mãos se vocês são
Parte deste plano, haverá um dia em que todos
Ao erguer o olhar, faremos um lugar
Onde se possa estar em um caldeirão: pó, neblina, vento e Sol

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Subindo em outro nível, ouvirão amanhã
Músicas de rap farão, depois se levantarão
Com raiva lutarão, um sonho que farão
Pura realidade e as palavras voltarão
Chegarão, fluirão, em piadas descerão
Brilharão, nas ruas conversarão
Velhos e jovens, mulheres, crianças e adultos
Juntando sons com sentido falarão
Verão que há outro som, antes de irem embora
Acreditarão que é possível outro plano
Lutarão para permanecer nesses vales
Nessas terras secas com espiga farão pão
Farão pão, mas não chorarão
Rasgarão pela escuridão como lâmpadas
Ultrapassarão as fronteiras e as armadilhas
Quebrando a barreira como quando a neblina se dissipa

Não me rendi, da escuridão voltei
Eu sou a voz daqueles de quem você se esqueceu
Te vejo assutado, já estou todo destroçado
Mas não morto, pois ainda não me rendi

Dedicado àqueles que lutam pelas línguas minorizadas
Porque todos somos minoria neste planeta estragado

Avante!
Se o aragonês não existe
Isso é apenas o grito dos fantasmas
Que te fazem chorar em seus sonhos

Conta pra sua mãe

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